domingo

POÉTIKA E POLÍTIKA

O mofo florando na carteira de couro, incólume sobre a mesa, inútil sobre a mesa. Decisões em tons negros. Mas se ela volta esqueço tudo. O escuro, um silêncio, o fundo do mar. Seus peitos: o fundo do mar. O silêncio no meio dos seus cabelos, no seio da tarde; o fundo do mar. Decompõem o impulso de terceiro mundo e a indignação, o nosso silêncio no seio da tarde. Mamando no seio da tarde. Se ela volta, meio tarde, rasgo literatura russa, arranco os dentes rangidos, toco a flauta vértebra. Se ela destampa no meio do nada, os peitos no fundo da tarde, eu ao mar. Homem ao cais, retornado ao seio do mundo.